domingo, 18 de maio de 2008

Ha momentos




Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector

domingo, 27 de abril de 2008

Conto

Parte I

Ela estava deitada sobre a cama.

Passara a noite toda acordada, pensando na morte do seu amado. Era duro pensar no que havia ocorrido. Era duro pensar na vida daqui pra frente. Como ela poderia viver sem ele? Nao queria acreditar nisso. Disse para si mesma: "Tudo isso é mentira. Ele esta vivo. E a essa altura deve estar dormindo. "Nao vou ligar pra ele agora, porque nao quero acorda-lo. E pensando nisso.Adormeceu.

Quando acordara, ja devia ser uma hora da tarde. Levantou. Olhou pela janela o ceu estava tao azul. Que ela so de olha-lo se sentiu tranquila. Esqueceu do que havia ocorrido. Naquela noite, uma enfermeira ligara porque achara o telefone dela na carteira dele. Ela queria saber se ela o conhecia. Ela disse que sim, assustada. Entao, a enfermeira lhe informara que Marcelo Almeida Souza estava morto. Pediu para que ela vie disse ao hospital. Ela nem ouvira nada mais do que a mulher dissera por que o telefone escapulira por entre os seus dedos. Sua mae assustada pediu para que ela lhe informa-se quem havia ligado aquela hora. Mas ela nem ouvira a mae. E se trancara no quarto. Chorara a noite toda. Pensara em Deus como Deus podia fazer uma coisa dessas com ela? Tirou a unica coisa que era mais importante na vida dela.

Lembrou-se dele. Do modo como eles se conheceram. Ele era um escritor. E ela era professora. Sempre fora seu sonho. Ensinar para crianças de baixa renda. Ele um dia teve la na escola onde ela trabalhava no Otaviano Costa. Sua irma tinha ligado para que ele fosse pegar o sobrinho no colegio. Pois ela trabalharia mais cedo naquele dia. Ele tinha chegado ate cedo. E esperara o sobrinho do lado de fora da sala de aula. Quando tocara o sinal, o sobrinho correu pra ele e o abraçou. E puxara a sua mao para lhe apresentar a sua professora. Desde, aquele dia ele ia sempre la. Tinha se interessado por ela. Ela era mais moça que ele. Ela era morena. Seus cabelos eram pretos. E caiam-lhe sobre as costas. Suas feiçoes lembravam-na uma india. Ja ele era alto, forte, seus cabelos eram ondulados. Suas feiçoes eram grosseiras, no entanto.

O romance tinha se originado quando ele a convidara para sair.Desde entao,eles se viam com mais frequencia. Lembrava-se sempre do modo como ele a olhava e a tratava quando estava com os amigos dele, ele era sempre gentil, e sempre mandava flores pra ela. As vezes chegavam todas as manhas, mas ela pedira a ele que nao fizesse mais isso. Entao, ele resolvera mandar de vez em quando sempre ele mandava mensagens no celular dela como "Eu te amo, Linda...”

Suas amigas morriam de inveja. Ele nao era rico. Sua familia era bem humilde. Ele era sempre tao atencioso. E sempre a levava e buscava no seu trabalho... Os finais de semana deles eram sempre em casa, na balada, na praia, no cinema...

Ja estavam de casamento marcado. Daqui a um mes.

Ja eram quase tres e ela ficou morrendo de vontade de ligar pra ele. Por que nao?Ha essa hora ele ja devia estar acordado... Quem atendera era a irma dele Alo?Oi, sou eu Aline. Ah, disse a outra. Seu irmao esta ai? Ele nao esta... Ainda nao voltara da casa do meu tio. Como vou contar isso pra ela?Preciso te contar uma coisa. Esta sentada?O que foi que aconteceu? Deixara o telefone na mao. Lembrando-se do que a enfermeira lhe disse. Entao... Era verdade?E saiu desbandeirada da sala. A mae que estava na sala. Pensou: "O que aconteceu com essa menina?"

A familia dele tinha receio de contar, mas era preciso. Ela tinha que saber, pois eram noivos. Foram ate la de carro. Dona Magnolia (mae de Aline) os atendeu. Disse para que eles esperassem um momento, pois a filha trancara-se no quarto. Foi ate o quarto de Aline. Aline chorava desesperada. Bateu e disse filha... Mas Aline apenas disse nao quero falar com ninguem!Sentia raiva de Deus. Era ela quem deveria morrer no lugar dele. Por que ele nao a esperou?Assim, eles teriam morrido juntos.

A mae pedia desculpas pelo comportamento da filha. Nao entendia o porque que ela estava assim. Entao, a familia contara-lhe todo o ocorrido.

Ela ate tentou falar com sua filha depois disso. Mas era impossivel. Aline nao queria ver ninguem mesmo!

Nos dias seguintes tinha sido a mesma coisa. Aline nao queria comer. Viver pra que?Pensava ela.

Largara o emprego nao aguentava mais exercer a profissao.Dona Magnolia nao aguentava mais essa situaçao. Queria fazer algo para sua menininha voltar ao que era: Feliz. Seu Antonio (pai de Aline) tambem. Mas o que fariam?

Ja passaram alguns meses que Marcelo tinha morrido, mas Aline ainda continuava na mesma.

Ja estava perto do aniversario de Aline. Ela faria 25 anos.

Dona Magnolia tivera uma ideia: faria uma festa surpresa para sua filha.Quem sabe assim ela nao se animava um pouco?

Aline nem se dera conta de que era seu aniversario hoje. Acordara la pelas dez. E estava morrendo de fome. Percebeu que nao tinha ninguem em casa e deu uma passada na cozinha e pegou um sanduiche que encontrara em cima da mesa. Foi pro quarto de novo.

Ha tanto tempo que estava dentro daquele quarto. E ficou imaginando o que iria fazer. Ela desejou varias vezes que o dia acabasse. Queria que tudo isso tivesse um fim.

Foi ate o pequeno escritorio de sua casa. Resolvera que leria algum livro. Viu varios titulos. Mas nenhum que chamasse a sua atençao.

Olhou para outra pilha de livros.Tinha livros da faculdade,alguns de botanica,outros de romance...Foi nesse momento que ela se deparou no livro muito antigo.As paginas estavam soltas.Dentro dele encontrou uma folha de papel.Pegou a folha e leu:"Perdoando Deus".Se falasse que encontrara um conto de Clarisse Lispector com um titulo desses para sua amiga Maricelia.Ela simplesmente diria:"Isso e um sinal.Voce deveria prestar mais atençao nessas coisas,line".Mas,ela nao acreditava nessas coisas.Nao acreditava nem em sinais e nem no destino.Preferia ver as coisas de uma outra forma.Acreditava que açao de cada um mudava as coisas.

domingo, 20 de abril de 2008

Voar..


Meu sonho sempre foi voar..

Queria poder descrever como se e poder ficar sem os pes no chao.E que quando algum problema meu surgisse voaria,por um lugar longiquo.Olharia o mundo a minha volta.Viajaria o mundo inteiro.E se cansasse voltaria..

Treinaria centenas de vôos.Sentiria a brisa tocar-me o rosto.E desejaria mais que tudo continuar voando.E observando o mundo com os meus pequenos olhos.


sexta-feira, 18 de abril de 2008

Meu professor ja tinha dado o assunto la na minha sala de P.A mas nem eu e nem minha amiga estavamos entendendo.Ficamos sabendo que tinha uma turma nova começando.
No final da aula perguntei para o meu professor(=Tony de matematica)quando ele ia dar nessa turma p.a.Ele disse:"Hoje."A gente verificou qual era a aula depois dessa de matematica(=detalhe:meu professor ja tinha dado p.g e a gente ja estava sem entender).A aula era historia,prefirimos perder aula de historia porque estamos melhor em historia do que matematica.Fomos.Assim,que ele começou a explicar p.a de novo..me senti como se estivesse fazendo o segundo ano de cursinho.Conseguir entender tudo.Quando chegou na parte dos exercicios so dava eu e minha amiga Mari.Tinha um grupinho na minha frente que olhava feio pra gente quando a gente dava todas as respostas.Mas feio mesmo.Eu nem dei importancia a eles.E continuei..huahuahua~XD
Estava me sentindo tao feliz por entender o assunto,alias so eu nao a mari tambem.
Coisa que eu nao gosto mesmo e quando olham feio pra mim.E ainda mais quando voce nao faz nada..
Depois fui entregar o filme la na secretaria(=era filme de vestibular - O assassinato do padre amaro)E sabe quem estava la?Meu professor de matematica começou a me elogiar dizendo que eu era:"Cdf","boa aluna","presta atençao","responde tudo",..isso na frente de todo mundo que me deixou bastante sem graça..
Mal sabendo ele que eu estava aprendendo hoje..
Mas eu gostei ;) ohh neh?me motivou..

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Minha avó..




Fui pro quarto de minha mae,la tinha varias fotos de minha avó.Me senti horrível,triste,sozinha..lembrei-me da falta que ela tanto fazia...me lembrei de quando ela ainda estava viva,quando foi descoberto que ela tinha cancer,e quando eu fui ate o hospital para visita-la.Ve-la naquela circustancia era demais pra mim..ela com todos aqueles aparelhos em volta.E ela me olhava com um olhar sem vida(=como se a vida terminasse ali mesmo).Eu queria anima-la,queria que ela me revelasse com um gesto o quao eu estava enganada!Uma pessoa tao especial quanto ela morrer daquele jeito?
Ela que adorava sair no carnaval na empresa da qual ela trabalhava,tinha um desejo mais do que profundo de ajudar aos seus filhos e aos seus netos tambem.Adorava plantas e adorava tambem arrumar a sua casa.Eu a considerava como uma segunda mae.Naquele momento do enterro me senti abandonada.
O sono dela era profundo demais e eu nao estava acostumada com isso..